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("Dr. Reynaldo Kuntz Busch" - 100 x 60 cm, óleo sobre tela, acervo)
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Numa atmosfera de sensações e reminiscências, todo o encanto do mistério feminino, sua subjetividade, sentimentos e contemplação que podem provocar no espectador o desejo e a reflexão sobre a beleza desse universo, ao mesmo tempo único e complexo.
("Mulher com lenço" - óleo sobre tela, 60 x 40 cm, acervo)
("Aqr." - acrílico sobre tela, 60 x 40 cm, acervo)
Entrar na alma sem ser convidado nem invasivo,
com a solenidade de quem entra num templo e
com a delicadeza de uma brisa, e ser sempre bem-vindo.
Perceber suas cores.
Palmilhar os cantos da alma e percebe-la alegre, triste, dolorida, pensativa.
Ter para cada situação uma pílula de efeito imediato e com precisão cirúrgica.
Sem nunca precisar ouvir uma confissão inspira sentimento de perdão e justificação
Sem penitências, sem conselhos.
Não atribui para si a infalibilidade,
Portanto, tão confortavelmente humano e tão próximo.
Perseverar em conhecer sua congregação de amigos e exorta-la que, ao contrário do que tantos pensam não é dar bronca mas animar, estimular, confortar.
Extremamente masculino justamente por não temer o feminino.
Apreciador da beleza do feio, da feiúra do belo.
Comungar com você é comer o pão da palavra, tomar o vinho da poética numa liturgia de afetividade.
("Flores do campo" - aquarela, A3
- Referência: "Jardim de Verão" de Charles Reid)
Pra que serve o amor
Pra que serve o amor?
A gente conta todos os dias
Incessantemente histórias
Sobre a que serve amar?
O amor não se explica
É uma coisa assim
Que vem não se sabe de onde
E te pega de uma vez
Eu, eu escutei dizer
Que o amor faz sofrer
Que o amor faz chorar
Pra que se serve amar?
O amor, serve pra que?
Para nos dar alegria
com lágrimas nos olhos
É uma triste maravilha
No entanto, dizem sempre
Que o amor decepciona
Que há um dos dois
Que nunca está contente
Mesmo quando o perdemos
O amor que conhecemos
Nos deixa um gosto de mel
O amor é eterno
Tudo isso é muito lindo
Mas quando acaba
Não lhe resta nada
Além de uma enorme dor
Tudo agora
Que lhe parece "rasgável"
Amanhã, será para você
Uma lembrança de alegria
Em resumo, eu entendi
Que sem amor na vida
Sem essas alegrias, essas dores
Nós vivemos para nada
Mas sim, me escute
Cada vez mais eu acredito
E eu acreditarei pra sempre
Que é pra isso que serve o amor
Mas você, você é o último
Mas você, você é o primeiro
Antes de você não havia nada
Com você eu estou bem
Era você quem eu queria
Era de você que eu precisava
Eu te amarei pra sempre
E a isso que serve o amor.
( "A quoi ça sert l'amour", Edith Piaf, trad.)
Esta letra foi retirada do site www.letras.mus.br
("Canaã" - mista, A2)
Precisa perder o medo do sexo
Precisa perder o medo da morte
Precisa perder o medo da música
Precisa perder o medo da música
O que se vê não se via
O que se crê não se cria
Precisa perder o medo da musa
Precisa perder o medo da ciência
Precisa perder o medo da perda
Da consciência
O que se vê não se via
O que se crê não se cria
Precisa perder o medo de mim
Precisa perder o medo de mim
Precisa perder o medo da música
Precisa perder o medo da música
O que se vê não se via
O que se crê não se cria
Medo Medo Medo Medo
O que se crê não se cria
Precisa perder o medo da musa
Precisa perder o medo da musa
Precisa perder o medo da música
Precisa perder o medo da música
Medo Medo Medo Medo
O que se crê não se cria
"Medo"(Titãs)
És eternamente responsável pelo seu jeito canivete de ser. Eu disse cativante.
("Rubi" - mista, A2)
("Souvenir de Geova" - mista, A3)
"E depois de mil maratonas, dez mil expedições (tripuladas ou não) ao poderoso computador de plasma, extraordinário arquiteto, divino onipensantesensitivo cérebro, chegareis, homens trôpegos e esfarrapados, aos pés dos filósofos românticos, ao coro dos poetas ridículos e engrossareis o bordão dos insólitos casais boêmios, dos viciados incorrigíveis e dos insanos em geral: "_Se há uma coisa voluntária numa mulher ou num homem, é o coração! Sim, eis o humano automóvel! Eis a negra locomotiva fantasma!"
("Era Azteca" - bico de pena e aquarela, A3)
"...uma índia doente, vendo que não poderia fugir nem escapar aos cães que a dilacerariam, como faziam a todos os outros, apanhou duma corda e enforcou-se numa trave, tendo amarrado ao pé uma criança que tinha, de um ano de idade; nem apenas tinha acabado de fazê-lo eis que chegaram os cães para agarrar a criança, ao mesmo tempo em que, enquanto morria, um irmão religioso a batizava " (Bartolomé de las Casas, 1474- 1566).
- referência: retrato da escultura de Auguste Rodin .)
O anão tem um carro com rodas gigantes"Racio símio" (Titãs)
("Fernanda" - pastel seco, A2)
Sopra un foglio di carta lo vedi il sole è giallo
Ma se piove due segni di biro ti danno un
Ombrello
Gli alberi non sono altro che fiaschi di vino
Girati
Se ci metti due tipi là sotto saranno ubriachi
L’erba è sempre verde e se vedi un punto
Lontano
Non si scappa o è il buon dio o è un gabbiano e va
Verso il mare a volare
Ed il mare è tutto blu
E una nave a navigare
Ha una vela non di più
Ma sott’acqua i pesci sanno dove andare
Dove gli pare non dove vuoi tu
E il cielo sta a guardare
Ed il cielo è sempre blu
C’è un aereo lassù in alto
E l'aereo scende giu
C’è chi a terra lo saluta con la mano
Va piano piano fuori da un bar
Chissà dove va
Sopra un foglio di carta lo vedi
Chi viaggia in un treno
Sono tre buone amici che mangiano e parlando piano
Da un'america all'altra è uno scherzo ci vuole un secundo
Basta fare un bel cerchio ed ecco che hai tutto il mondo
Un ragazzo cammina cammina arriva ad un muro
Chiude gli occhi un momento e davanti si vede il futuro già
E il futuro è un'astronave
Che non ha tempo nè pietà
Va su marte va dove vuole
Niente mai lo sai la fermerà
Se ci viene incontro non fa rumore
Non chiede amore e non ne dà
Continuiamo a suonare
Lavorare in città
Noi che abbiamo un pò paura
Ma la paura passerà
Siamo tutti in ballo siamo sul più bello
In un acquarello che scolorirà
Sopra un foglio di carta lo vedi il sole è giallo ma scolorirà
E se piove due segni di biro ti danno un ombrello che scolorirà
Basta fare un bel cerchio ed ecco che hai tutto un mondo che scolorirà
"Acquarello" (Toquinho)
Composição: Toquinho / M. Fabrizio / G. Morra
("Fernanda" - lápis de cor e pastel, A2)
"Belo" - junto com "gracioso", "bonito" ou "sublime", "maravilhoso", "soberbo" e expressões similares - é um adjetivo que usamos freqüentemente para indicar algo que nos agrada. Parece que, nesse sentido, aquilo que é belo é igual àquilo que é bom e, de fato, em diversas épocas históricas criou-se um laço estreito entre o Belo e o Bom.
Se, no entanto, julgarmos com base em nossa experiência cotidiana, tendemos a definir como bom aquilo que não somente nos agrada, mas que também gostaríamos de ter. Infinitas são as coisas que consideramos boas: um amor correspondido, uma honesta riqueza, um quitute refinado, e em todos esses casos desejaríamos possuir tal bem. É um bem aquilo que estimula o nosso desejo. Mesmo quando consideramos boa uma ação virtuosa, gostaríamos de tê-la realizado nós mesmos, ou nos propomos a realizar uma outra tão meritória quanto aquela, incitados pelo exemplo daquilo que consideramos ser um bem.
Ou então chamamos de bom algo que é conforme a algum princípio ideal, mas que custa dor, como a morte gloriosa de um herói, a dedicação de quem trata de um leproso, o sacrifício da vida feito por um pai para salvar um filho… Nesses casos reconhecemos que a coisa é boa mas, por egoísmo ou por temor, não gostaríamos de nos ver envolvidos em uma experiência análoga.
Reconhecemos aquela coisa como um bem, mas um bem alheio que olhamos com um certo distanciamento, embora comovidos, e sem que sejamos arrastados pelo desejo. Muitas vezes, para indicar ações virtuosas que preferimos admirar a realizar, falamos de uma "bela ação".
Se refletimos sobre o comportamento distante que nos permite definir como belo um bem que não suscita o nosso desejo, compreendemos que falamos de Beleza quando fruímos de alguma coisa por aquilo que é, independentemente da questão de possuí-la ou não. Até mesmo um bolo de casamento bem confeccionado, quando o admiramos na vitrine do confeiteiro, nos parece belo, mesmo que, por questões de saúde ou de inapetência, não o desejemos como um bem a ser adquirido. É bela alguma coisa que, se fosse nossa, nos deixaria felizes, mas que continua a sê-lo se pertence a outro alguém. Naturalmente não se considera o comportamento de quem, diante de uma coisa bela como o quadro de um grande pintor, deseja possuí-lo por orgulho de ser o possuidor, para poder contemplá-lo todo dia ou porque tem grande valor econômico. Estas formas de paixão, ciúme, desejo de possuir, inveja ou avidez, nada têm a ver com o sentimento do Belo. O sequioso que ao dar com uma fonte precipita-se para beber, não lhe contempla a Beleza. Poderá fazê-lo depois, uma vez satisfeito o seu desejo.
Por isso, o sentido da Beleza é diverso do sentido do desejo. Podemos considerar alguns seres humanos belíssimos, mesmo que não os desejemos sexualmente, ou que saibamos que nunca poderão ser nossos. Se, ao contrário, se deseja um ser humano (que além do mais poderia até ser feio) e não se pode ter com ele as relações almejadas, sofre-se.
(Umberto Eco in "História da beleza")
Vamos logo, Figueiredo, não temos o dia inteiro! Abra a boca e diga Aaaaaaaaaaahh..."
("Spe(tá)cullum" - mista, A3)
A rebelião física não é possível no momento, nem qualquer preliminar de rebelião. Dos proletários nada há a temer. Entregues a si mesmos, continuarão, de geração em geração e de século a século, trabalhando, procriando e morrendo, não apenas sem qualquer impulso de rebeldia, como sem capacidade de descobrir que o mundo poderia ser diferente do que é. Só poderiam ficar mais perigosos se o progresso da técnica industrial tornasse necessário educá-los mais; porém, como a rivalidade militar e comercial não tem mais importância, declina o nível da educação popular. As opiniões das massas, ou a ausência dessas opiniões, são alvo da máxima indiferença. Não é possível dar-lhes liberdade intelectual porque não possuem intelecto.
("1984", George Orwell)