27 abril, 2013

Simbologia animal na Idade Média


O diagrama relacional em questão é uma tentativa de situar os principais animais representados em brasões, bestiários, textos literários e enciclopédias dos séculos XII e XIII. Apesar da natureza ambivalente de cada um deles e da inclusão de apenas dois eixos paradigmáticos (poder-se-ia ter inserido no diagrama muitas outras articulações, como por exemplo belo / feio, trabalhador / preguiçoso, puro / impuro, etc.), o conjunto reflete a maior parte dos sistemas simbólicos construídos ao redor do mundo animal entre os séculos XI e XIV. Nota-se aí uma ausência significativa, a saber, o cavalo, que para a imaginação e a sensibilidade medievais não é realmente considerado um animal. (PASTOUREAU, Michel. Qual é, afinal, o rei dos animais? Atas dos Congressos da Sociedade de Historiadores Medievalistas e do Ensino Público Superior, 1984, vol. 15, num. 15, pp. 133-142)




13 abril, 2013

Vim, Vi e estou vivendo.

Dizem que quem tem boca vai a Roma.
(quem tem boca fala o que quer)
Eu mesmo nunca fui.
Já tive bico.
Já tive bronca.
Já fui à boca.
Já fui à zona.

Fui (tanta coisa), vi (tanta coisa), perdi (tanta coisa)...

Hoje eu tenho Baco.
Vou à rima
e volto ao amoR.
Venho
Vinho
e consigo até sentir saudade.
Doer é pré-ciso, juízo não é pré-ciso.
a vida passada
a limbo
a alma lavada
a seco
o corpo dobrado
sobre a cadeira
a pilha de nervos
queima
tiro
a
roupa
eu
alvo
teu
cheiro