1) Tudo: no lugar dos pronomes variáveis todos e todas.
Ex: Beijos procês TUDO*!
*diferente da locução adverbial de intensidade "de
todo", como em: "Bão DE TODO!"
No caso pode-se usar - em ordem decrescente - os
equivalentes: "Bão demaidaconta", "Danádibão" e "Bão
tamén", sendo que o caso "no úrtimo" figura exceção,
constituindo objeto de disputa entre as escolas goiana e
berlandia-beraba-tuiutabense.
2) Mezz: substitui toda a gama de pronomes reflexivos
"mesmo", "mesma", "mesmos", "mesmas".
Ex: Tem qui prendê respeitá tudo nóiz MEZZ dujeitin qui é,
uai!
3) Im**: o uso do sufixo "im", mais que deteminar
o grau do substantivo, atenua consideravelmente o acento na desinência nominal
de gênero, convertendo o masculino em neutro.
Ex: Deusde piquininIM co sô ansim magrilIM.
**não confundir com pronome oblíquo tônico na função objeto
indireto da frase, como em:
Cê vivi garradu NI MIM, larga deu, sô!
4) Noss: em substituição aos pronomes possevivos
"nosso", "nossa", "nossos", "nossas"
Pó chegá, é tudim noss! Tamu juntim i garradim!
5) Mei: como advérbio continua invariável.
Ex: Fôru tudo lá imcáss, mas ficaru MEI ansim. Comeru uns
pãodiqueijj, tomaru'm cafezin, deru'm dedim ansim di prosa e sumiru.
A novidade é que, enquanto numeral, cai a desinência:
Ex: Vê MEI quidicarne que já é MEI dia e eu tô té mei
tremenn, oiquió.
Mineirês judann redá ssi trem chamado preconceito.
E adispois miner'é qui é povim cismadu... cês larga mão dsê
best, sô, trazadu é ocêis tudo!
Procevê, nemézz?
#cadica