17 fevereiro, 2010

Lavo as mãos.

Ainda em branco.
Na verdade, ainda em branco em preto, porque marcado. Impresso, sujo.
Depois do Technicolor, back in black.
Black and white.
Sempre Carlitos, sorrindo ultravioleta pras noites brancas das luzes da cidade. Uma vida só e tão poucos papéis.
Quisera voltar aos cinzas, reduto e resumo das cores, da luz e da matéria; esse punhado de morte, neutro corpo de chão, esquecido, mas que incomoda (incomoda, incomoda...) tanta gente.
Queria beber todas as cores, de preferência as mais plúmbeas e mercúrio-cromadas.
Dai-me o melhor do zinco e do chumbo o óxido!
Não afaste mais de mim este cádmio!
Cândido, cinzento, cinzelado, fecharia finalmente o círculo... (somewhere over the rainbow...)
Mas imobile me detenho, bomdia, nesse pêndulo perpétuo, boanoite. Não há remédio. Eclipse cotidiano.
Desisto.
Simplesmente óleo.
Sol
vente,
secante.
Remove
dor.


http://www.youtube.com/watch?v=s_Eb2ZzYfPw&feature=related

15 fevereiro, 2010

O amor é paciente...



Estudo sobre Amour a l'affout de Willian Bouguereau; óleo sobre tela, 60 x 80 cm (Ainda em andamento, sem pressa, rs).

11 fevereiro, 2010

Quanto é dois mais dois? O que é dois? O que significa ser? Porquê?

"(...) o que mais aterrorizava, não era que matassem o cidadão por pensar diferente, mas a possibilidade de terem razão."
(George Orwell, 1984)

05 fevereiro, 2010

I'm late for a date!

Como Cartola, preciso me encontrar; quem sabe com o coelho de Alice, atrasado, nesse eterno desencontro irrefletido do outro lado do espelho. Maluco, let-me ir.

02 fevereiro, 2010

Péssima piadinha óptica

No meu ponto de vista, sensibilidade e resolução são grandezas inversamente proporcionais. Aisssss...